Pelo segundo ano consecutivo, o Nordeste conquistou a segunda posição
entre as regiões brasileiras como polo de geração de empregos. A
informação consta em recente artigo publicado na Revista Conjuntura
Econômica, editada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do
Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste.
Segundo o trabalho, que leva em conta dados divulgados pelo Instituo
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011, a Região elevou
para 16,9% sua participação no total nacional, cujo saldo alcançou 1,9
milhão de postos de trabalho, abaixo apenas do registrado em 2010.
Os setores de serviços, comércio e construção civil, pela ordem, são
os maiores empregadores da Região e do Brasil como um todo, valendo
salientar que o Nordeste responde por um em cada quatro empregos gerados
pela construção civil no país.
De acordo com a revista Conjuntura Econômica, a criação de empregos
no Nordeste não ultrapassou os níveis de 2010, situando-se em torno de
330 mil postos ante 494 mil. Entre os estados nordestinos, considerado o
agregado anual, o saldo foi positivo para todos, com destaque para
Pernambuco (27,2% do saldo regional), que superou a Bahia (23,1%) e o
Ceará (17,1%).