 |
| DEPUTADO GERALDO THADEU |
As Comissões de Direitos Humanos e de Relações Exteriores vão realizar
audiência conjunta para discutir a situação dos imigrantes haitianos no
Brasil. Em entrevista à Coluna, o deputado Geraldo Thadeu (PSD-MG), que é
membro da Comissão de Direitos Humanos, afirmou que o aumento do número
de imigrantes e a falta de estrutura para recebê-los e mantê-los no
país têm preocupado o governo. “Queremos regular a questão da imigração.
Às vezes, eles são submetidos até mesmo ao trabalho escravo aqui”,
declarou. Além disso, o parlamentar diz que a Comissão já havia sugerido
ao Itamaraty que outros países da OEA (Organização dos Estados
Americanos) possam também receber haitianos, a fim de não sobrecarregar o
Brasil. Confira a entrevista exclusiva concedida nesta sexta (23):
Como a Comissão está tratando a questão da imigração haitiana no Brasil?
Queremos regular a questão da imigração. Muitas vezes, eles são submetidos ao trabalho escravo. Aqui não se tem uma estrutura para recebê-los. Quando a situação do brasileiro é crítica no exterior, nós trabalhamos para defendê-lo. Assim tratamos aqui também o estrangeiro.
O que será tratado na audiência?
Nos preocupa esta questão do Haiti. Primeiro foi a questão do terremoto, segundo a questão humanitária e terceiro a questão da fronteira, que está facilitando a vinda deles. Hoje são cerca de 5 mil haitianos no Brasil. Agora, junto com a Comissão de Relações Exteriores, nós da Comissão de Direitos Humanos vamos discutir estes pontos. Já havíamos sugerido ao Itamarati uma proposição para que outros países da OEA possam também receber haitianos no intuito de não sobrecarregar somente o nosso país. Essa audiência é oportuna, vamos ter representantes do Itamaraty, do Ministério da Justiça e de outros órgãos para debater este tema.
O senhor acha que outros países irão aceitar esta proposta para receber haitianos?
Não custa nada tentar. Esperamos que sim.
Como a Comissão está tratando a questão da imigração haitiana no Brasil?
Queremos regular a questão da imigração. Muitas vezes, eles são submetidos ao trabalho escravo. Aqui não se tem uma estrutura para recebê-los. Quando a situação do brasileiro é crítica no exterior, nós trabalhamos para defendê-lo. Assim tratamos aqui também o estrangeiro.
O que será tratado na audiência?
Nos preocupa esta questão do Haiti. Primeiro foi a questão do terremoto, segundo a questão humanitária e terceiro a questão da fronteira, que está facilitando a vinda deles. Hoje são cerca de 5 mil haitianos no Brasil. Agora, junto com a Comissão de Relações Exteriores, nós da Comissão de Direitos Humanos vamos discutir estes pontos. Já havíamos sugerido ao Itamarati uma proposição para que outros países da OEA possam também receber haitianos no intuito de não sobrecarregar somente o nosso país. Essa audiência é oportuna, vamos ter representantes do Itamaraty, do Ministério da Justiça e de outros órgãos para debater este tema.
O senhor acha que outros países irão aceitar esta proposta para receber haitianos?
Não custa nada tentar. Esperamos que sim.