segunda-feira, 14 de maio de 2012

União estável cresce de 31,7% para 35,9%

Pressão da família, dinheiro, convenção social ou filhos. Há poucas décadas, os brasileiros se casavam por uma série de motivações que muitas vezes deixavam o amor em segundo plano. Um casal que decidia morar junto sem antes subir ao altar e passar por todos os ritos do casamento era estigmatizado e não tinha direito a benefícios garantidos a outras uniões formais. Mas a sociedade evoluiu e o preconceito e o conservadorismo deram espaço à liberdade. Com isso, juntar as escovas de dente sem antes assinar uma certidão de casamento não é mais um tabu.
O último censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o número de casais que se uniram por meio de cerimônias civis e religiosas no Distrito Federal caiu de 45,4% em 2000 para 42% em 2010. Nesse mesmo período, houve aumento do total de brasilienses que optaram apenas pela união consensual. Em 2000, esses casais representavam 31,7% do total e, na última pesquisa, esse número subiu para 35,9%, um crescimento superior a 13%.