Integrantes do ministério público estadual lambem rapadura esperando
que o médico e deputado estadual Vivaldo Costa cumpra a palavra e se
desfilie do Partido da República, o PR, com o objetivo de migrar para o
PMN ou para o DEM, sua mais recente escolha. Eles nem querem saber o
que o presidente regional do PR, deputado federal João Maia, pretende
fazer a respeito, sabendo que a norma jurídica em vigor considera o
mandato parlamentar como um ativo do partido, e não de quem o exerce.
Para eles, a questão da fidelidade partidária deixou de ser entendimento
entre amigos ou desentendimento entre novos adversários.
Vivaldo anunciou na última quinta-feira, 22, em discurso na
Assembleia Legislativa, sua determinação de sair da legenda, sentindo-se
expulso por João Maia, como afirmou. Partindo do que Vivaldo declarou
desde então, a crônica política potiguar tem limitado o exame da
situação ao que pensam e fazem os políticos envolvidos com esta
situação.
Contudo, para os integrantes do ministério público, é necessário
considerar que o procurador regional eleitoral, professor Ronaldo Sérgio
Chaves Fernandes, terá que entrar em campo. Como defensor da norma e
dos interesses da sociedade, caberá a Ronaldo Sérgio verificar se terá
havido justa causa no desligamento partidário. Do contrário, pedirá à
justiça a cassação do mandato.