O crescimento significativo do lixo eletrônico (e-lixo) no Brasil vem
preocupando os técnicos da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de
Janeiro (SEA). O resíduo desse tipo de material contém substâncias
perigosas, que podem impactar o meio ambiente e ameaçar a saúde da
população. A estimativa é que cada brasileiro descarta cerca meio quilo
de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano.
O superintendente de Resíduos Sólidos da secretaria, Jorge Pinheiro,
disse à Agência Brasil que em razão das substâncias perigosas contidas
nesse tipo de aparelhos, é necessário organizar uma logística reversa no
estado que acompanhe as discussões dos acordos setoriais, previstos na
Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Caberá ao grupo de trabalho técnico, constituído em Brasília, definir o
acordo setorial, que dará as diretrizes para implantação da logística
reversa dos eletroeletrônicos, disse.