Em junho de 1992, quando se soube que um Fiat Elba a serviço da Casa
da Dinda fora comprado por Paulo Cesar Farias, Fernando Collor começou a
deixar de ser presidente. Era dinheiro de quadrilha.
O senador Fernando Collor poderia ter comprado 11 Fiat Elba modelo
1992 com os R$ 69.694,73 que torrou em janeiro e fevereiro deste ano. O
dinheiro foi desviado da “Verba Indenizatória” distribuída pelo Senado,
patrocinada involuntariamente pelos pagadores de impostos.
Passados vinte anos, Collor é o mesmo. Diferente ficou o Brasil. No
inverno de 1992, o PT reagiu histericamente à deliquencia protagonizada
pelo inimigo. No verão de 2012, a seita estendeu ao companheiro alagoano
a rede de proteção que cobre todos os prontuários do rebanho.
Os devotos têm razão: depois de mais de nove anos de governo Lula-Dilma, o país mudou. Ficou bem mais cafajeste.