Janeiro é um mês morto no Congresso. Morto porque não há trabalho
parlamentar, porque nem o setor de protocolo funciona para registrar
eventuais demandas dos gabinetes. E também porque os senadores, em sua
esmagadora maioria, estão de férias, longe de Brasília. Assim, sem
expediente, seria natural que os nobres parlamentares gastassem pouco ou
quase nada em janeiro.
Quarenta dos 82 senadores, por exemplo, não tocaram na verba
indenizatória a que têm direito. Outros, mandaram ver. Neste ranking,
Fernando Collor foi o campeão. Torrou 30 800 reais — 27 300 reais só em
combustível. A assessoria de Collor garante que ele trabalhou bastante
em janeiro.