Estudo realizado com camundongos e que será divulgado na edição de
maio do jornal norte-americano Alcoholism: Clinical and Experimental
Research revela que algumas regiões do cérebro podem encolher por causa
do consumo elevado de álcool.
Por meio das imagens de ressonância magnética foi possível chegar à
conclusão de que a linhagem de camundongos que não contava com um tipo
específico de receptor de dopamina – importante neurotransmissor –
apresentava um encolhimento relevante do cérebro.
De acordo com o coautor e neurocientista Peter Thanos, os estudos
contribuem para um melhor entendimento do papel da variabilidade
genética nos danos cerebrais provocados pelo alcoolismo e apontam
caminhos para estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento, já
que esse padrão de dano cerebral imita um aspecto único da patologia
observada em alcoólatras humanos.